Missão 2017: deixar de fumar

Para deixar de fumar, a determinação e a persistência são fulcrais para abandonar o tabaco. A Farmácia Lemos do GaiaShopping tem a solução e o tratamento tem tido resultados positivos.

Se a sua resolução de Ano Novo foi deixar de fumar, saiba que nem tudo está perdido e que pode ser mais fácil do que parece. A Farmácia Lemos, no GaiaShopping, dá dicas farmacológicas e não farmacológicas para tentar deixar de fumar e encaminha para uma terapêutica já com bons resultados.

Raquel Conceição, diretora técnica, explicou que existe um programa de cessação tabágica, realizado em protocolo com a clínica Relief, onde “os tratamentos são com um laser frio” – o que vai “estimular certos pontos específicos para conseguir acabar com a dependência química da nicotina, limpando os recetores neuronais”. Segundo a profissional de saúde, “o programa tem funcionado muito bem e o feedback é bastante positivo”.

As pessoas que se dirigem ao estabelecimento onde se vendem medicamentos recebem a informação sucinta sobre como se desenrola o processo e onde se devem dirigir. “A partir daí, é com a clínica e o utente”, sublinha Raquel Conceição.

Na farmácia também existem outras opções, mas são essencialmente medicamentos orais sujeitos a receita médica. “Alguns são mais eficazes, mas também são mais agressivos – atuam de forma a pessoa apenas sentir os malefícios do tabaco, quando esta fuma, ou seja, sente os efeitos secundários associados ao tabaco e não tira prazer nenhum – fica enjoada, mal disposta e consegue aos poucos diminuir”, disse ainda.

Existem ainda pastilhas e selos, que funcionam com a libertação de nicotina, sendo um substituto direto do cigarro, mas sem os outros efeitos negativos, já que não contêm alcatrão e outros químicos ou fumo.

No entanto, relembra-se que a nicotina também é nociva e o ideal é a cessação ser feita com força de vontade. “O que resulta mais é o facto de ser a pessoa a querer e de um dia para o outro largar o vício e não voltar a tocar nele. Entre tomar uma pastilha constituída por nicotina e fumar um cigarro, a primeira opção é “sempre preferível”. Se fosse apenas pela nicotina era um mal menor, relembra, mas “o cigarro é composto pelo alcatrão e por uma série de químicos altamente cancerígenos, para além do próprio fumo”.

Com os pensos e as pastilhas, a ideia é as pessoas irem diminuindo e se libertando aos poucos até deixar de sentir a dependência.

Para quem fuma regularmente, bastante e não tem força de vontade, aconselha a não deixar de um dia para o outro, porque “pode até correr bem durante a primeira semana, mas haverá sempre a síndrome de abstinência e provocará outros efeitos não desejados, como enjoos, má disposição e depressão” – relembra que é “uma ressaca, no fundo”. Portanto, “a não ser que a pessoa queira mesmo fazê-lo de um dia para o outro, não é boa ideia”.

Os conselhos deixados por Raquel Conceição são tentar “manter um estilo de vida saudável, como alimentar-se bem, fazer exercício físico e com a prática de desporto, a necessidade de e tabaco é menor, porque liberta outro tipo de substâncias que nos deixam bem-dispostos, como endorfinas e não precisamos tanto da nicotina”. Contudo, quando a vontade de fumar é muita sugere “mastigar uma pastilha elástica comum, porque ajuda a atenuar aquele momento de stress – o que normalmente dura cinco minutos e essas vontades exponenciais depois passam”.

Porém, a longo prazo o nosso organismo não está totalmente limpo e “são necessários cerca de cinco anos até estarmos impecáveis, com a oxigenação a cem por cento”, assegura a farmacêutica. E refere que as pessoas devem ficar-se nos aspetos positivos, porque “à medida que o tempo vai passando, as pessoas vão percebendo que têm mais paladar, respiram melhor, dormem melhor e a pele fica mais bonita”.

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