Nasceu em 1985 e vive e trabalha em Lisboa, mas desde 2008 que apresenta internacionalmente os seus trabalhos. Já expôs em feiras e galerias de Milão, Roma, Londres, Lyon, Paris, Miami, Atlanta e San Diego. Em Portugal já apresentou várias exposições a solo, como “The Secret Life of Vegetables”, em 2012, “A Mind of its Own”, em 2016, e “Marie Antoinette says Au Revoir”, em 2018. Falamos de Maria, a artista por detrás das peças criadas para o Balloon Festival, no GaiaShopping, e fomos conhecer um pouco mais do seu mundo Imaginário.

Maria é uma artista multidisciplinar, que trabalha em instalações, pintura, street art e escultura. As suas obras refletem um trabalho profundamente pessoal e as personagens que cria contam histórias emotivas, aparentemente ingénuas, mas com muito humor e ironia à mistura. Sobre as obras criadas para o Balloon Festival, Maria diz que “com estas intervenções de tamanho gigante quis fazer algo marcante e divertido, para que o público sinta que faz parte delas. Criar um ambiente acolhedor, como se ao chegar ao GaiaShopping entrássemos também num sonho, que nos transporta para um admirável mundo à parte”.

Veja aqui o vídeo com o excerto da entrevista à artista. E mais abaixo a conversa na íntegra.

De onde veio o gosto pela arte?

É uma coisa que está intrínseca em ti, não sei bem explicar. Não é bem pela arte em si, é mais por produzir coisas, por fazer o meu trabalho todos os dias.

Onde se inspira?

Acho que é o meu dia a dia, é tudo um pouco. Estar aqui com vocês, olhar para um padrão, ouvir uma história no autocarro… Acho que tudo me inspira. Tudo pode ser uma fonte de inspiração desde que estejas aberta a isso. Há algumas coisas onde me foco mais, mas no geral é tudo um pouco.

Qual é a mensagem que quer transmitir com as suas peças?

No geral, deixo que as pessoas interpretem o que quiserem com o meu trabalho, mas quero trazer sempre boas sensações, seja nos meus quadros, que faço sempre com algum sentido de humor, ou nestas peças, por exemplo, para o GaiaShopping. Eu quero sempre trazer uma sensação boa quando as pessoas estão perante as peças.

Em relação a estas peças do Balloon Festival, qual foi o conceito por detrás da sua criação?

Quando decidi fazer estas peças pensei no facto de poder trazer a arte para um sítio público, onde vão todo o tipo de pessoas, de todas as idades, e o que eu queria com isso era quebrar a rotina do dia a dia e tornar o que fiz em algo que não seja expectável ali no centro comercial, que crie uma sensação imediata.

De todos os seus trabalhos, houve alguma peça que a marcou mais?

É como dizer qual o filho que gostas mais, não consigo. Porque eu sinto que aprendi bastante com todas, sejam aquelas que correram melhor ou as que não correram tão bem, estas também serviram para as coisas ficarem mais estabelecidas na minha cabeça: o que quero, o que resulta, o que não resulta. Acho que não consigo escolher uma peça que seja mais marcante. Tenho uma personagem ou outra que vou pintando mais recorrentemente, que acho que pode ser mais marcante para mim, mas fora isso não consigo escolher uma peça. Porque eu gosto mesmo do que estou a fazer na altura, estou mesmo apaixonada por aquilo e não consigo gostar mais disto ou menos daquilo.

Porque é que temos mesmo que ir ao Balloon Festival ver as suas obras?

É super importante as pessoas irem ao GaiaShopping porque vão poder experienciar toda a euforia que eu tive a criar estas peças, seja pela dimensão delas, pela cor que elas têm… E acho que vai ser muito fixe!

De 1 a 30 de junho não pode mesmo faltar a este festival cheio de cor e criatividade! O Balloon Festival é de entrada gratuita e vai estar na nossa Praça Central e nos corredores do piso 0. Mas as surpresas não ficam aqui! Em breve iremos ter um passatempo na nossa página de Instagram. Se ainda não nos segue, só precisa de o fazer aqui e ficar atento às próximas novidades!